MOLWICK

Teoria evolucionária da inteligência

Lo Studio EDI mostra l'influenza della genetica sull'intelligenza. Una teoria evolutiva con prove scientifiche: il modello Globus.

Capa do livro O Estudo EDI. Crepúsculo sobre o mar com nuvens, Galiza.

 

EVOLUÇÃO E DESENHO DA INTELIGÊNCIA

O ESTUDO EDI

Autor: José Tiberius

 

 

9. Paradigma cognitivo e educativo

O Estudo EDI - Evolução e Desenho da Inteligência confirma em linhas gerais as previsões da Teoria da Evolução Condicionada da Vida e do desenvolvimento da Teoria Cognitiva Global, o que aponta para um novo paradigma cognitivo tanto pelo caráter hereditário da inteligência como pelos aspectos funcionais da sua base biológica.

Evolução interna Evolução genética da inteligência
Grafico a barre con sezioni colorate dell'evoluzione genetica dell'intelligenza. Importi aumentati per effetto visivo.

 

Da mesma forma, se se confirmassem estas características dos processos cognitivos, o paradigma educativo também se verá afetado.

Antes de enumerar as principais conclusões do Estudo EDI - Evolução e Desenho da Inteligência convém sublinhar que se comprovou em todos os casos que a relação estimada entre as variáveis dependentes e independentes dos modelos analisados não se produziu ao acaso mediante o valor observado da função estatística F de Fisher.

Salvo erro ou omissão, os resultados principais deste estudo estatístico sobre o paradigma cognitivo e a inteligência expõem-se nos seguintes pontos:

  • Fica demonstrado o caráter fundamentalmente hereditário da inteligência relacional.

  • A dificuldade histórica da percepção desta característica das funções cerebrais e processos cognitivos deve-se principalmente aos seguintes fatores:

    • A multifuncionalidade do intelecto humano.

    • A falta de uma base teórico-filosófica que fornecesse as leis do paradigma cognitivo que parece que regem a formação do potencial intelectual resultante de uma mistura genética particular. Por outras palavras, a identificação teórica do gene ou cromossoma significativo para casos concretos da inteligência condicional.

    • A não expressão de parte da carga genética da inteligência.

    • Falta de estabilidade na expressão do seu potencial intelectual; o que complica, junto com o ponto anterior, a delimitação do paradigma educativo.

    • Os problemas da medição da inteligência.

      Em certos casos, as diferentes medidas dos quocientes de inteligência da mesma pessoa poderiam ter os mesmos desvios que as dos gêmeos idênticos (monozigóticos) ou que as dos gêmeos dizigóticos, que por sua vez seriam semelhantes conceptualmente a irmãos normais semi-mono-meio-ambientais.

    • Escassez de dados realmente disponíveis para o estudo da inteligência genética, pela natureza muito pessoal do seu conteúdo, o custo econômico e a sensibilidade social dos paradigmas cognitivo e educativo.

    • Aleatoriedade da combinação genética mendeliana. Exceto essa, que é de natureza discreta, as outras aleatoriedades implicadas são variáveis contínuas.

    • A existência de limitações funcionais ou problemas genéticos na expressão do potencial intelectual, com um caráter desconhecido por agora e tratado por isso como se fosse aleatório.

    • A necessidade de uma grande capacidade de cálculo estatístico e da compreensão intuitiva dos seus resultados.

  • Parece que o método de Verificação Lógica de Informação se encontra operativo na expressão do potencial intelectual de acordo com o previsto, e proposto, pela ECV -Teoria Geral da Evolução Condicionada da Vida- para a sua validação empírica seguindo o método científico de verificação de hipóteses.

    Para o caso que nos ocupa, este método assinala que a informação genética significativa em relação à inteligência será aquela que é comum a ambos progenitores; o que aponta para um novo paradigma cognitivo já que quase todos os processos cognitivos estão relacionados com estas características.

    Uma consequência direta deste fato sobre o paradigma educativo é a configuração do próprio conceito de inteligência como conjunto básico de capacidades relacionais abstratas com um alto grau de fiabilidade da sua eficácia.

    Os conceitos de gene dominante e gene recessivo das leis de Mendel ver-se-ão afetados pelas implicações da existência do método LoVeInf, de acordo com as precisões efetuadas pela Teoria Geral da Evolução Condicionada da Vida.

  • Aproximadamente devem ter-se calculado cerca de 500 milhões de coeficientes de correlação. Do estudo de uns quantos mediante a análise de sensibilidade dos parâmetros implicados na evolução da inteligência, parece depreender-se que são os genes masculinos os que proporcionam a evolução interna tanto direta como indireta; aspecto, por outro lado, também indicado pela citada Evolução Condicionada da Vida, e que, também poderia ter a sua influência sobre os paradigmas cognitivo e educativo.

    A percentagem de evolução interna da inteligência obtida na otimização estatística do modelo é de 5% para a direta e de outros 5% para a indireta. Esta quantidade é congruente com os estudos sobre dados geracionais e que provocam, entre outras coisas, que os testes de inteligência se devam normalizar cada 15 ou 20 anos, em particular o denominado efeito Flynn.

  • Os pontos anteriores apoiam rigorosamente a lógica da existência da diferenciação sexual e das suas grandes vantagens; não obstante, não devemos esquecer que sobretudo implicam diferenças de natureza biológica.

    Neste ponto convém assinalar o possível elemento de evolução externa proporcionado pelo gênero feminino e, em qualquer caso, a sua especialização na tecnologia de materiais para poder levar a cabo a complexa missão do desenvolvimento inicial do ser, o que, sem dúvida, requer especiais habilidades.

  • Se as conclusões anteriores são corretas, poderíamos estar demonstrando a existência de uma evolução finalista e não aleatória, com o que a teoria da seleção natural passaria a um segundo plano temporal como suporte da evolução, o que implicaria outra mudança de paradigma científico, o da evolução; se bem que continuaria a ser um paradigma evolucionista mas não Darwinista.

  • Conviria realizar estudos da inteligência mais extensos à luz dos extraordinários resultados obtidos (r² superiores a 0,9) para poder ser mais precisos nas conclusões e nas especificações tanto qualitativas como quantitativas do modelo; assim como ampliar o estudo a tipos de inteligência relacional diferentes da inteligência em sentido estrito e que estão imersos no mesmo paradigma cognitivo.

    Um exemplo de aprofundamento deste estudo encontra-se no apartado sobre o Modelo Global Globus com seleção sexual ou de marido/mulher, que foi acrescentado em setembro de 2002, uns meses depois de terminado o Estudo EDI.

    Outro exemplo encontra-se na página sobre Evolução da inteligência do livro da Teoria Geral da Evolução Condicionada da Vida, onde se explica a nova experiência de Darwinoutro, ainda por realizar, para confirmar os resultados do Estudo EDI com uma metodologia diferente e, em caso de não serem os cromossomas X e Y os responsáveis pela evolução da inteligência, determinar o verdadeiro cromossoma.

  • Conseguiu-se criar vetores de quocientes artificiais de inteligência, que podem permitir um estudo das características envolvidas e a sua variabilidade por etapas; por exemplo, fixando a combinação genética mendeliana e posteriormente as limitações funcionais, etc.

    É importante sublinhar a citada escassez de dados fonte e o caro que pode ser a obtenção de grandes quantidades dos mesmos.

Até agora, espero ter respeitado escrupulosamente as regras do método científico.

O modelo completo ou Modelo Globus contém exatamente os mesmos parâmetros que maneja o jogo grátis de bilhar Esnuka (1991). Ou seja, os algoritmos genéticos objeto de simulação por computador são os mesmos.

Pelas conclusões obtidas e suas implicações filosóficas, parece que os deuses da ciência atual Ra n Dona, reminiscências diretas do deus mesopotâmico Ale e da antiga deusa egípcia Hator, não puderam continuar a ocultar a lógica ou inteligência da evolução da vida nem que esta se nos tenha apresentado formalmente, ainda que de uma forma um tanto tímida.